segunda-feira, 22 de agosto de 2011

À alva

E o que em profundo sentia
Naquela sem lua noite fria
Era que se apressasse o tempo
E chegando a alva
Nela O encontrasse

E o tempo,
se lhe escapa como fumaça em vento,
ousando deixar romper o dia.
Não mais suportou a agonia.

Desceu escadas abaixo
E em seus passos tênues de menina
Abriu a porta e correu.
Livre, livre como uma gazela

Sem olhar atrás
Braços abertos
Correu para encontrar descanso
Nos campos verdes da Sua paz
Correu para desfrutar segurança
No orvalho fresco do Seu abraço
Correu para encontrar amor
Nos raios de sol do Teu amanhecer.

Por Acsa Brito

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