domingo, 12 de junho de 2011

Sobre as águas

Vivi tanto tempo acreditando
E, de repente, ouço Tua voz:
Deixe e siga-me

Como um tesouro encontrado no campo
Vendi tudo que tinha para tê-lo

Disseste-me que valeria à pena, 
eu confiei,
mas não sabia como andar sobre as águas,
ignorava que bastava apenas olhar firme em teus olhos...

E mais uma vez, o vento bateu forte
e eu aqui quase afogando.
Minha visão encoberta pelas ondas,
mal posso ver Teu rosto.
Estende-me a mão, Mestre!

Perdoe-me a pouca fé, perdoe-me.
Mas preciso sentir Sua mão
Mais uma vez
Segurando as minhas.

Por Acsa Brito.

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