sábado, 30 de abril de 2011

Infinito

Se minh'alma entendesse o profundo dos Teus olhos,
Mas sequer compreende o profundo do mar
Se meus olhos enxergassem o que há mais além
No azul desse mar
Se enxergassem nele os Teus olhos
Estariam eles até agora cravados
Mirando o infinito que até parece finito
Estariam eles embebidos
Estáticos
Se meus olhos entendessem o profundo dos Teus olhos
Dessa imensidão do mar...

Misterioso,
Intocável,
Profundo, tão profundo.

Se meus olhos entendessem o profundo dos Teus olhos
Não, não mais se desviariam para o mal
Não mais olhariam para o mundo
Não mais entristeceriam Teus olhos
Estariam presos aos Teus eternamente
Teus olhos
Tão profundos teus olhos...
Profundos como o mar
Meu Senhor, Meu amado.

De onde vem tanto mistério nesse mar?!
Tanta impetuosidade,
Altivez nessas ondas que corroem as rochas
Tanta leveza em seu regressar
Águas profundas, desconhecidas
Guardiãs de um segredo:
Teus olhar.

Por Acsa Brito.

Um comentário:

  1. Um mar de profundidade. Nossa pequenez é a mola mestra para a exaltação infinida dessa profundidade.

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