sábado, 30 de abril de 2011

Infinito

Se minh'alma entendesse o profundo dos Teus olhos,
Mas sequer compreende o profundo do mar
Se meus olhos enxergassem o que há mais além
No azul desse mar
Se enxergassem nele os Teus olhos
Estariam eles até agora cravados
Mirando o infinito que até parece finito
Estariam eles embebidos
Estáticos
Se meus olhos entendessem o profundo dos Teus olhos
Dessa imensidão do mar...

Misterioso,
Intocável,
Profundo, tão profundo.

Se meus olhos entendessem o profundo dos Teus olhos
Não, não mais se desviariam para o mal
Não mais olhariam para o mundo
Não mais entristeceriam Teus olhos
Estariam presos aos Teus eternamente
Teus olhos
Tão profundos teus olhos...
Profundos como o mar
Meu Senhor, Meu amado.

De onde vem tanto mistério nesse mar?!
Tanta impetuosidade,
Altivez nessas ondas que corroem as rochas
Tanta leveza em seu regressar
Águas profundas, desconhecidas
Guardiãs de um segredo:
Teus olhar.

Por Acsa Brito.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Caminhando...

E o meu suspirar é tão mais leve
quando o respirar é Você
Meu descanso...

Quando não ouço Tua voz
Ou mesmo não me deixo ouvi-la
É tudo tão confuso

Meu pensar distante diz que o que mais preciso
É ter Você por perto
Meu andar errante revela
Que o que mais preciso é correr para Ti
Segurar Tuas mãos e seguir caminho
Tantos significados para um simples segurar de mãos
Meu Pai.
Caminhando compassadamente
Dizendo o quanto é bom estar contigo
Alma gritando por dentro de tanta alegria
Se surpreender em conhecer-Te
Tão bom te “descobrir”
Redescobrir

Por Acsa Brito.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Nosso lugar, Tua Presença

Nada, nada, nada
Tempo de silêncio...
Lábios ansiosos por falar,
Alma necessitando calar,
Mãos impossibilitadas de revelar.
Tumulto.
Quase tempos de paz...
Tempo de silêncio
Aprendendo,
Reaprendendo,
Descobrindo,
Reconhecendo.
Teu silêncio, Senhor, meu silêncio
Nosso silêncio.
Nosso lugar, Tua presença.

Por Acsa Brito.